Errar (...)

Sempre admiti que errei, que falhei, que não fiz o mais correcto. Sempre me espelhei muito nas outras pessoas, sempre fiz a primeira coisa que me vinha á cabeça, nunca me importei com os erros cometidos. Esperava que o tempo curasse tudo, que apagasse as memórias, tudo o que era inevitável de lembrar. Não me enganei por completo, há coisas que com o tempo se esqueçe ou se faz um esforço para esqueçer. Mas nem tudo é assim, certos actos que praticamos, certos momentos, nunca se apagam da memória por muito que queiramos. Coisas que sabemos ser um erro, coisas pelas quais dariamos tudo para as mudar. Todos somos obrigados a pagar por isso, mas ninguém tem o direito de criticar por um outro alguém errar. Temos apenas de ter a corragem de admitir tudo e pedir perdão. Tentar aprender... sim, porque por muito estranho que pareça, no final de tudo temos é de nos orgulhar de nós próprios por termos aprendido algo com tudo isto. Acho que nunca ninguém pensa em errar, eu própria sempre pensei nunca vir a falhar, principalmento com quem mais gosto. Porque o pior de tudo é magoar alguém que amamos, alguém inocente e que sempre deu tudo por nós. Mas nunca ter vergonha de admitir a quem quer que seja o que fizemos, sermos nós próprios, orgulharmo-nos de tudo, retirar-mos uma lição da nossa vida, mas acima de tudo, sermos felizes á nossa maneira.

22/12/2010

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